Tento me levantar
Não sinto meu corpo
Estou deitado inerte
Sinto o sangue na garganta
Sinto uma angustia inquietante
Minha boca não abre
Meu peito dói
Minhas narinas ardem
De repente uma presença
e um perfume conhecido
a voz da minha musa toma o ar
sorrio pensando q finalmente a vou encontrar
dói mas é belo
sinto minhas costas expandirem
tenho asas
volto a enxergar
e a vejo ao meu lado
sorridente, linda e reluzente
Meu corpo físico para de se mexer
agora estou livre do cubículo
da dor e do mesmerismo
estou finalmente
voando do lado onírico
Adeus...
Um comentário:
Profundo. Muito profundo e reflexivo. Faz parecer um alívio sair do "cubículo" ao qual estamos situados.
Enfim, gostei.
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